Ao mesmo tempo um bairro comercial, um centro de serviços, comércio e administração, uma zona residencial, um pólo turístico, uma marina e, por fim, um centro cultural, a Baie des Rois representa a primeira fase da transformação urbana do Champ Triomphal, um novo eixo de densificação e intensificação urbana da capital. Será seguida pela transformação dos arredores do Boulevard Triomphal, um dos principais eixos estruturais e administrativos de Libreville.

O projeto da Baie des Rois beneficia de uma localização estratégica, situada no coração da cidade, na interface entre o oceano e os parques naturais nacionais.

Esta operação está sendo desenvolvida pela Façade Maritime du Champ Triomphal (FMCT), uma subsidiária do Fundo Gabonês de Investimentos Estratégicos (FGIS), no âmbito do Plano Estratégico Gabão Emergente (PSGE).

O desenvolvimento da parcela N2C da Zona Norte será o primeiro projeto imobiliário na Baie des Rois. Tem um forte valor simbólico e pioneiro, pois abrigará a futura sede do FGIS e suas subsidiárias.

Ao mesmo tempo, um marco urbano e um símbolo do desenvolvimento de Libreville e do Gabão, o projeto carrega os germes da inovação, promovendo o uso de recursos e indústrias locais em circuitos curtos. A futura sede do FGIS e suas subsidiárias será uma vitrine exemplar e ambiciosa, destacando o uso de um dos principais recursos naturais e renováveis do Gabão: a madeira.

Produzir, transformar, preparar e implementar elementos construtivos em madeira local, respeitando as melhores práticas da construção civil e dentro dos prazos mais curtos, será a primeira grande inovação do projeto. A segunda inovação, inseparável da primeira, refere-se à abordagem ambiental global, com o bem-estar como foco principal: conforto, funcionalidade e integração.

O edifício está localizado no cruzamento de duas vias, oferecendo grande visibilidade. Com sua localização privilegiada e arquitetura fluida, a futura sede do FGIS e suas subsidiárias terá seis níveis (térreo + 5 andares).

A geometria da fachada varia de acordo com os andares e seus usos, lembrando as ondas do oceano próximo.

O térreo terá uma fachada elevada para destacar as vitrines comerciais e de serviços, enquanto se retrai no centro para criar um espaço recuado da via pública, marcando a entrada do edifício. Esse espaço intermediário será valorizado com o plantio de uma árvore marcante, o flamboyant, futuro símbolo do local.

A fachada do edifício é dupla. Uma pele externa de brises verticais em madeira maciça protege termicamente a fachada principal, criando passarelas ondulantes com terraços e áreas verdes.

A fachada principal, visível através dos brises de madeira, será revestida com painéis metálicos claros para manter a luminosidade. (Uma alternativa em madeira local pode ser estudada.)

As passarelas e jardineiras serão de concreto bruto, e as esquadrias externas, preferencialmente em madeira, ou, se necessário, em alumínio laqueado.

O edifício terá um nível subterrâneo parcial com 54 vagas de estacionamento, além de 34 vagas externas na parte posterior.